OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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sábado, 21 de abril de 2018

O IDEAL DO BODDISATTVA

"A Voz do Silêncio expressa de maneira magnífica a meta ou o ideal a aspirarmos. Nesse texto, o caminho é conhecido como a Senda do boddhisattva e descrito nestas palavras, que despertam todas as nossas inspirações interiores de mente e coração:
Sabe que a corrente de conhecimento super-humano e a Sabedoria Dévica que conquistaste devem, por meio de ti, o canal de Alaya, ser despejada em outro leito.
Sabe, tu da Senda Secreta, que as águas puras devem ser usadas para tornar mais doces as amargas ondas do oceano - aquele poderoso mar formado pelas lágrimas dos homens.
[...] logo que te tiveres tornado como a estrela fixa no céu elevado, aquele claro orbe celestial deve brilhar nas profundezas espaciais para todos - salvo para ti; dá luz a todos, mas não a tome de ninguém. [...]
Autocondenado a viver através de futuros kalpas sem agradecimento e sem ser percebido pelos homens; uma cunha de pedra com inúmeras outras pedras que formam a 'Muralha Guardiã', tal é teu futuro.  
Esse futuro, diz-nos Luz no Caminho, é um futuro no qual nos tornamos capazes de 'tomar parte na parceria da alegria', muito embora sua conquista exija de nós 'trabalho terrível' e 'profunda tristeza'. Contudo, é um caminho autoescolhido que nos leva a um futuro assim, pois estamos verdadeiramente 'autocondenados', como diz A Voz do Silêncio. E cada um de nós deve comprometer-se com a busca, 'buscar o caminho', por meio da qual vencemos as dificuldades e seguimos rumo ao nosso destino."

(Joy Mills - Buscai o caminho - TheoSophia, Ano 100, Julho/Agosto/Setembro de 2011 - Pub. da Sociedade Teosófica do Brasil - p. 47/48)

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A LUZ DO MUNDO

"É de supor-se que, no 'Sermão do Monte', quando Jesus Cristo proclamou 'vós sois a Luz do mundo', muitos ouvintes, se não todos, cada um, consciente de sua própria escuridão, provavelmente tenha refugado tal 'heresia' (!). Noutra ocasião declarou: 'Eu Sou a Luz do Mundo.' Com isto o Cristo teria afirmado: 'vocês são a mesma Luz que Eu Sou'. Os incrédulos ficariam ainda mais pasmados. E você?!

Acate esta verdade do Divino Mestre. Ele não engana e nem se engana. Confesso que, em mim mesmo, pelo que de meu ego irreal conheço, às vezes sinto dificuldade. Mas, venço a dúvida e aceito que Ele e eu somos um, tanto quanto Ele e o Pai também o são. Esta afirmação, mesmo sendo apenas uma crença, que ainda não se plenificou em vivência, tem-me feito um bem enorme. E tem ajudado àqueles que, instruídos por mim, passando a cultivar esta grandiosa crença, aos poucos vão conseguindo se libertar da autocondenação à condição de pecadores, frágeis, vencidos e infelizes.

Acredite: você, eu, todos somos Paramjyotir (a Luz Divina, a 'Luz do Mundo'). Aí você questiona: se é assim, por que ainda não resplandecemos: Com seu belo falar, Cristo sugere que a Luz que somos está escondida debaixo de um 'balde' emborcado. Disse-o no mesmo sermão, ao lembrar que 'ninguém acende uma vela e a coloca debaixo de um alqueire'. No mesmo discurso, avançando mais, exortou os presentes nestes termos: que a vossa luz brilhe diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus (Mt 5:16). Se removermos o balde, a Luz estará liberta para servir aos outros homens. Sai Baba igualmente declara que já somos Luz:
O coração do ser humano é como o Sol brilhando constantemente. Exatamente como o passar das nuvens obstruem temporariamente a visão do Sol, o apego ao mundo e as preocupações e problemas obstruirão o explendor do Ser Interno. Mas, uma vez que as nuvens clareiem, você percebe o Ser que brilha no âmago. (In Sanathana Sarathi, 5:93)
Para uma grande realização yóguica, não podemos dispensar a certeza de que já somos a Divina Luz. Somos a Luz do Mundo (Paramjyotir). Não temos de ainda acendê-la. Já somos! Já está acesa. O processo evolutivo consciente e voluntário conhecido como Yoga consiste em 'libertar' a Luz de todas as opacidades e obstáculos que a ocultam. Conforme ensina Sai Baba, se a manga do candeeiro estiver suja, precisamos remover-lhe a fuligem para que a luz brilhe. A remoção do 'balde' e a limpeza da fuligem é Yoga. As incessantes mudanças que se processam na substância mental (pensamentos, lembranças, imagens...) constituem uma compacta camada de fuligem que esconde a Luz que somos. A parada da mente é como remover o 'balde'. Nossa Luz brilhará para o mundo."

(José Hermógenes - Iniciação ao Yoga - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1994 - p. 20/21)
www.record.com.br


terça-feira, 4 de março de 2014

CULPA

"Frequentemente, ouço as pessoas dizerem que 'um pouco de culpa faz bem à alma', mas não concordo. Não estou falando sobre o remorso genuíno em relação a um erro que podemos remediar; refiro-me ao tipo de culpa autopunitiva que é acompanhada por sentimentos de baixa autoestima e inadequação.

Muitas vezes nos sentimos culpados devido a algum tipo de expectativa autoimposta sobre como deveríamos ser. Então mentimos, porque temos medo de ser punidos se dissermos a verdade. Mais tarde, nos arrependemos e sentimos culpa por termos mentido ou cometido tais erros. No íntimo, achamos que pecamos e que devemos ser punidos.

Qualquer forma de autocondenação é prejudicial à alma. A culpa não só cria desarmonia nos corpos espiritual e emocional como também está relacionada a muitos dos problemas de saúde de que sofremos."

(James Van Praagh - Em busca da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 55)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A CURA PELA GENTILEZA (PARTE FINAL)

"(...) Um desejo de boa vontade sentido no fundo do coração é um ato de gentileza. Quando queremos doar mas estamos de mãos vazias, tudo que podemos fazer é uma oração quieta e sincera para que tudo corra bem com uma determinada pessoa. A gentileza começa consigo mesmo. Cuidado com a autocondenação; ninguém nos leva ao inferno senão nós mesmos. Cultivamos a gentileza ouvindo profundamente, ouvindo com o coração aberto. Ouvir é manter-nos quietos para que possamos ouvir a voz silenciosa de nosso irmão.

O amor é um conceito abstrato, mas a gentileza ajuda a entendê-lo. A ternura para com um irmão ou irmã pode ser expressa por meio de um olhar gentil, uma presença quieta e amorosa, um sorriso ou um tapinha no ombros. Guerras e conflitos existem porque não somos gentis. Nossas mentes e coraçóes abrigam sentimentos de agravo. Podemos ajudar a curar a humanidade por meio de uma pequena e persistente gentileza. (...) 

Algumas pessoas são naturalmente gentis. Se você não o é, decida tornar-se. Essa decisão deve vir sem preconceitos, com gentileza em todas as circunstâncias. Quando se é provocado, a coisa mais difícil é nada fazer - e isso também pode ser gentileza. Quando as pessoas à sua volta não são gentis, quando lançam sobre você emoções negativas, o reflexo natural é retrucar. Mas quando você não retalia em sua mente, está sendo gentil. Gentileza em pensamentos significa percepção; percepção significa não julgamento.

Podemos estudar e conversar a respeito de coisas profundas e sublimes, mas no final toda essa informação pode ser esquecida. Podemos ouvir muitas coisas, mas sempre relembraremos o que sentimos. O que permanecerá conosco é a gentileza que experenciamos entre nós."

(Gina Paraoan - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 37)